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23 de novembro de 2009

Amáveis leitores

Como alguns de vocês sabem faz parte do Longevidade, um blog sobre assuntos de informática e internet, o UNSTRAP.

Atualmente esse blog é atualizado com respostas às dúvidas ou solicitações que recebo via e-mail (silvia.masc@gmail.com) àquilo que sei, respondo, o que não sei pergunto para quem sabe percebo a satisfação dos leitores também nos e-mails que recebo sempre muito amáveis e gentis. Há algo, no entanto que vem se repetindo, quando posto qualquer site, ou sugiro algum programa, as observações são imediatas:

- Silvia, mas é em inglês!!!!
- Silvia, não sei inglês.
- Silvia, não tem um em português?

Gente, quando indico um site ou programa em inglês, é porque não encontrei em português, e é aí que entra um dos lados fantástico da internet, nela você encontra diversos tradutores on-line, alguns você pode conferir aqui: Tradutores On-line ou Aqui. Além do que a internet é muito intuitiva, usem a intuição, se errarem, não há problema, é só recomeçar.

Navegando em sites, ou instalando programas em inglês ou qualquer outro idioma, as palavras que vocês não entenderem, copiem e coloquem no tradutor, com o passar do tempo, vocês estarão tão familiarizados com elas, que nem precisarão mais de tradutor, ou até quem sabe, se animem a fazer um curso de idiomas?


Outra questão é a da pesquisa, mais outro lado fantástico da Internet, no "São Google" não me lembro em todo o meu tempo de uso de internet, de não ter encontrado qualquer coisa que tenha procurado, vão até lá e digitem exatamente com as palavras que estejam na cabeça, por exemplo, "quero colocar uma foto no meu e-mail" sabe quantos resultados sobre isso virão?


Vejam: Resultados 1 - 10 de aproximadamente 11.500.000 páginas em Português sobre quero colocar uma foto no meu e-mail.

"como dar nó na gravata" Resultados: Resultados 1 - 10 de aproximadamente 2.490.000 páginas em Português sobre como dar nó na gravata.

Aí você dá uma olhadinha, vai filtrando até achar aquilo que realmente te atende, basta ler, o trabalho pesado da pesquisa, o Google é quem faz.

Em se tratando de pesquisa no blog, você pode pesquisar sobre assuntos que já estão lá, no "side bar" (barra lateral), existe uma lista dos assuntos já postados, os títulos são; no Unstrap: Marcadores, aqui Longevidade e no Longevidade Agenda: Arquivo do Blog, e na Molly Arquivo das Receitas.

Sugiro que vocês assistam o vídeo abaixo indicado.

Trata-se de um curso de informática para 3a. idade, observem os comentários de coordenadores e alunos, vejam que as dificuldades existem, porém o que predomina é a vontade de aprender. Continuem escrevendo, terei o maior prazer em responder.

Vídeo AQUI

abraços,


Dicas de como comprar, conservar e tomar remédios

LONGEVIDADE

Os medicamentos fazem parte do dia a dia de muitas pessoas. Mas você sabe qual é a melhor forma de armazená-los, se o certo é ingeri-los com água ou leite e o que fazer se esquecer de tomar um comprimido?

Para eliminar essas e outras dúvidas sobre o assunto, confira 16 dicas listadas no guia Saiba Mais Sobre os Seus Medicamentos, produzido pela Divisão de Farmácia do Instituto Central do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). E não se esqueça da importância de apostar apenas em remédios prescritos pelo médico, já que o que é bom para um pode não ser ao outro.

1) Não adquira medicamentos com embalagem amassada, rasgada, sem rótulo ou que tenha alguma informação apagada, riscada ou raspada.

2) Mantenha-os na embalagem original para garantir sua qualidade.

3) Deixe-os em locais frescos, longe do calor, da luz ou da umidade. Por isso, nada de guardá-los no banheiro ou na cozinha.

4) Caso tenha remédios que necessitem ficar na geladeira, não os coloque na porta ou no congelador.

5) Sempre verifique a data de validade indicada na embalagem. Nunca tome produtos vencidos.

6) Coloque os medicamentos fora do alcance das crianças.

7) Procure tomá-los sempre no mesmo horário. Uma dica é montar uma agenda ou tabela com o intuito de não esquecer ou confundir-se. (O Longevidade fornece gratuitamente a agenda/tabela de medicamentos, basta solicitar pelo e-mail: silvia.masc@gmail.com ).

8) Se tiver de ser em jejum, deve estar realmente de estômago vazio. Ingira-os pelo menos de 30 a 60 minutos antes ou duas horas após a refeição.

9) Lave e seque bem a colher, faca, lâmina, copos, pratos e colheres de medidas antes e depois de usar os remédios.

10) Tome-os com um copo cheio de água, nunca com álcool. Evite também leite, refrigerantes e bebidas quentes, como chás.

11) Caso sinta-se mal após o uso de algum medicamento, comunique ao médico ou farmacêutico.

12) Se utilizar sonda enteral e tiver tratamento com comprimidos, amasse-os em um prato, copo ou xícara de vidro até obter um pó fino e dilua-os com um pouco de água. Prepare e use cada medicamento separadamente. A sonda pode entupir e, por isso, é importante lavá-la entre um e outro com água filtrada antes e depois. Nunca os adicione na fórmula da dieta enteral (líquida).

13) Se esquecer de tomar um remédio de uma dose ao dia, ingira-o assim que lembrar.

14) No caso de medicamentos com mais de uma dose por dia, tome somente no próximo horário, nunca duas doses de uma vez.

15) Quando for ao médico, não deixe de fazer as seguintes perguntas: "Quais são os nomes dos medicamentos receitados?" "Para que serve cada um deles?" "Em quais horários devo tomá-los?" "Por quanto tempo vou tomá-los?" "O que mudou no meu tratamento?" "Todos os medicamentos são padronizados no hospital?".

16) Tenha uma lista com os medicamentos que utiliza, o que auxilia o paciente, seu médico e o farmacêutico.
LONGEVIDADE

Convite de Casamento


"O CONVITE DE CASAMENTO" está itinerante por São Paulo e aborda assuntos da terceira idade de uma maneira gostosa, comovente e bem humorada. Queremos convidar os grupos da Melhor Idade para nos prestigiar no Teatro Bibi Ferreira dia 10/12/2009 às 15h00. Abaixo segue maiores informações sobre a peça e a apresentação.

Próxima Apresentação
Local: Teatro Bibi Ferreira - Brigadeiro L. Antônio Data: 10/dez. (quinta-feira) Horário: 15h00 *Ingresso: R$10,00 (Somente grupos ou idosos).
www.teatrobibiferreira.com.br - Ótimas acomodações.

*Os ingressos devem ser reservado antecipadamente pelo número 11 3938.0697,
pelo e-mail producaoconvitedecasamento@gmail.com


ou no dia do espetáculo com até 15 minutos de antecedência.

19 de novembro de 2009

Bom feriado, até segunda!




Você está no comando? Basta não achar que é tarde demais para mudar.





Conhecer o funcionamento do organismo é o primeiro passo para a longevidade saudável e feliz. E nunca é tarde para começar a se cuidar: a partir dos 50 anos, é possível controlar 80% do destino de sua saúde. Sim, até mesmo para quem foi relapso nas décadas anteriores

Justificar
Se você chegou aos 50 anos varando as noites no escritório, trocando a ginástica por uma horinha a mais na cama, driblando a salada e os grelhados, é bem provável que tenha desistido de levar uma vida saudável, porque "é tarde demais".

Pois bem, a ciência da longevidade traz boas-novas.
Se você chegou aos 50 anos com uma rotina pouco saudável, mas livre de doenças mais graves, saiba que tem 80% de chance de chegar à velhice, e em boa forma (os outros 20% continuam a caber à genética).
Ou seja, quanto e como viver daqui para a frente está em suas mãos.

Basta não achar que é tarde demais para mudar. "Modificar os maus hábitos aos 50 é quase tão bom quanto nunca tê-los tido", diz o médico Wilson Jacob Filho, diretor do Serviço de Geriatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. E a chave para o envelhecimento proveitoso e feliz é não fumar, praticar exercícios físicos, dormir bem, alimentar-se de forma adequada, evitar o stress e blá-blá-blá...

A ladainha dos hábitos saudáveis sempre foi muito maçante, convenhamos. Mas um livro lançado nos Estados Unidos pode tornar a coisa menos chata e até divertida. Com uma linguagem bastante simples, a versão atualizada e ampliada de Você: Manual do Proprietário, dos médicos americanos Michael Roizen e Mehmet Oz, é um dos mais ricos compêndios sobre o funcionamento do corpo humano, a importância de prevenir os efeitos do envelhecimento e, principalmente, como fazê-lo. Uma das lições do primeiro capítulo: "Conhecer seu corpo lhe dá o poder de mudá-lo, mantê-lo e fortalecê-lo".

O poder de cada um sobre o destino de sua própria saúde, paradoxalmente, aumenta com o passar do tempo. "Quanto mais velho você for, maior será esse controle", disse Roizen em entrevista a VEJA. Médico da Cleveland Clinic, Roizen foi o criador, na década de 90, do conceito da idade real. Ele sustenta que as pessoas não têm necessariamente a idade indicada em seus documentos. Do ponto de vista biológico, podem ser mais jovens ou mais velhas, dependendo do modo como cuidam de si mesmas ao longo da existência.

Conforme os anos avançam, enquanto os genes vão perdendo a capacidade de causar maiores danos por si só, o estilo de vida ganha mais relevância. Em geral, as doenças genéticas se manifestam nos primeiros vinte anos de vida.

Depois dessa fase, são os hábitos que ativam ou não os genes associados à maioria das doenças crônico-degenerativas. Para se ter uma ideia de tal equação, basta lembrar que a genética controla cerca de 75% do desenvolvimento de um feto.

Se o embrião carrega mutações genéticas graves, ainda que a mãe siga todos os preceitos da boa gestante, ele não vinga. É um dos mecanismos biológicos mais importantes para a proteção e a perpetuação da espécie. Se o feto, no entanto, possui uma genética favorável, mesmo que ele seja exposto a comportamentos inadequados da mãe, como fumar ou beber, ainda são boas as chances de ele nascer com saúde.

Na corrida em busca da longevidade feliz, os "saudáveis de última hora" largam em desvantagem em relação aos "sempre saudáveis", mas, na maioria das vezes, conseguem alcançá-los. Para constatar os benefícios de tal reviravolta, tente identificar na academia os alunos recém-matriculados, os que se exercitam há seis meses e os que treinam há seis anos. Os novatos são facilmente reconhecíveis: além da roupa nova e dos tênis branquinhos, sobram gordurinhas e falta tônus muscular.

Já quanto aos outros dois tipos, ganha um prato de salada quem conseguir notar a diferença. "Seja qual for a idade, quem pratica atividade física há seis meses se aproxima muito mais de quem se exercita há seis anos do que de quem ainda está abandonando o sedentarismo", diz Jacob Filho. Os benefícios proporcionados pelos hábitos saudáveis não demoram a ser sentidos – e notados. Com a palavra, Roizen: "Em geral, num prazo que não ultrapassa três semanas, você passa a se sentir melhor. E, em três meses, já percebe que tem mais energia". Essa é a sensação que, segundo ele, resulta do controle sobre o destino de nossa saúde.

O grau de domínio que temos sobre nosso organismo está estampado em nossa aparência – e não apenas em nossas células, fibras musculares, neurônios ou hormônios. "A aparência física é o espelho do autocuidado", define o médico Renato Maia Guimarães, presidente da Associação Internacional de Gerontologia e Geriatria.

Obviamente não se trata aqui de uma avaliação de beleza. Devem-se desconsiderar também as intervenções feitas com o intuito de disfarçar a passagem do tempo, como as cirurgias plásticas ou as injeções de Botox.

Uma pele sem viço e manchada, por exemplo, pode ser indício de que a pessoa abusa do cigarro, economiza no filtro solar ou não toma água em quantidade suficiente. Mas talvez o maior marcador de saúde, no campo das aparências, sejam os dentes. "Quem não cuida da saúde bucal não cuida de vários outros aspectos", diz Guimarães.

Além da higiene inadequada, dentes amarelados e manchados podem significar excesso de nicotina ou de açúcar. Dentes muito pequenos podem ter sido desgastados em crises constantes de ansiedade. Gengivas vermelhas e inchadas podem indicar inflamações decorrentes de um quadro de diabetes malcuidado. Parafraseando o escritor irlandês Oscar Wilde (1854-1900), só os maus médicos não julgam pela aparência.

Adriana Dias Lopes e Naiara Magalhães – Revista Veja 18 de novembro de 2009 , págs. 42 e 43

18 de novembro de 2009

Novidade para os aposentados


LONGEVIDADE


Veja mais aqui


LONGEVIDADE

17 de novembro de 2009

Mais jogos para exercício da memória


Exercícios para a memória

Um clássico de memória musical.... e outros.


Simon Advanced
O clássico Simon, conhecido também como Genius agora em versão flash. Divirta-se com ...






Celebrity Mugshot Memory
Jogo da memória da prisão...

Haboo Room Building Challenge
Que tal construir a sua prórpia sala? Nesse desafio, lembre a posição dos móveis e de...

Magic Totems
Magic Totems é um jogo de memória parecido com o clássico Simon, mas ao invés de segu...

Tutti Cuti
Teste sua memória, tente lembrar a seqüência de passos de dança....

Flipped Out
Um jogo de memória onde você deverá decorar as cartas apresentadas num curto espaço d...

Medicine
Encontre quem roubou sua poção mágica!...

Animais de estimação: Relação com donos exige regras

LONGEVIDADE

O professor do Departamento de Psicologia da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), Sandro Caramaschi, conta que a relação entre homens e bichos domesticados teve início há milhares de anos. O primeiro indício concreto do elo emocional entre um humano e um animal data de 12 mil anos: são restos fossilizados de uma mulher abraçada a um filhote de cão, encontrados no Oriente Médio.

Para o professor, é interessante e faz bem para a saúde ter um animal de estimação, mas ele deve ocupar o espaço de um animal. Além disso, não deve ser atribuído ao bichinho características de humano. "Você percebe que as coisas estão exageradas quando as pessoas começam a perder a liberdade e possibilidades por causa do animal. Deixa de viajar, de receber visitas.

"Existem raças que são selecionadas durante muito tempo para ficar parecida com bebês. Eles têm olhos grandes, são brincalhões e isso desperta a sensação de agradabilidade. A pessoa se sente no dever de proteger esse animal, como se fosse um bebê", revela.

Se a relação entre o homem e o animal for saudável, os bichinhos de estimação podem representar qualidade de vida. "No caso dos idosos, por exemplo, os animais têm papel significativo porque os donos se sentem responsáveis por aquela vida. Estudos mostram que a qualidade de vida dos idosos com animais de estimação é melhor", conta o professor. "Com as crianças, o papel do bichinho também é importante. O pequeno cria responsabilidade, já que se sente responsável pelo animal. Além disso,aprende a lidar com o luto, já que ou bicho vive menos do que o ser humano", finaliza.

Fonte aqui


15 de novembro de 2009

Bons hábitos hoje, 10 vezes mais saúde na velhice.

Quem desenvolve bons hábitos desde cedo, pode ser dez vezes mais saudável na terceira idade se comparado com quem não agiu dessa maneira. Pesquisa do Brigham and Women’s Hospital detectou que os comportamentos saudáveis sobre os quais temos controle e fazemos escolhas, quando adotados antes dos 50 anos, são decisivos para a boa saúde física e mental depois dos 65 anos.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, entre 1950 e 2025, a população brasileira com 60 anos ou mais deverá aumentar quinze vezes, enquanto a população de um modo geral aumentará cinco vezes. Assim, o preço do comportamento adotado no presente aparece com o passar dos anos e pode se tornar um fardo pesado na velhice. O diretor da Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM/SP), Abrão José Cury Junior, destaca que pequenas mudanças comportamentais trazem benefícios consideráveis à vida no longo prazo. “Mantenha boa alimentação, atividade física e lazer desde jovem.

Evite o fumo e o álcool. Controle o peso. Procure o médico para descartar doenças graves. Desenvolva um modo eficaz de lidar com o stress e evite o uso de medicamentos sem prescrição médica”, aconselha. Nessa estratégia de adotar medidas preventivas, cujos benefícios serão sentidos com o passar do tempo, vale lembrar que o coração é o único órgão do organismo que pode ser sentido e ouvido permanentemente.

O bater do coração está presente na vida do início ao final. O coração de uma pessoa saudável bate cerca de 75 vezes por minuto e aproximadamente 108 mil vezes por dia. Cuidar do coração é uma das mais importantes decisões que se pode fazer, sobretudo, porque as doenças cardiovasculares provocam diminuição na qualidade de vida.

LONGEVIDADE

12 de novembro de 2009

Quantos anos você tem? Não se preocupe, a idade é relativa, diz especialista

LONGEVIDADE
Nas últimas décadas a Medicina apresentou um desenvolvimento tecnológico extraordinário. Surgiram múltiplas técnicas e um sem número de instrumentos que serviram para confrontar as enfermidades crônicas. Consequentemente, a longevidade do ser humano aumentou e transformou em muito os patamares anteriores de esperança de vida.

Com isso, o volume da população idosa, considerando o conjunto total de pessoas, aumentou e adquiriu uma importância significativa. Isto exigiu que destinássemos a eles uma preocupação e interesses até então inexistentes. Estamos querendo dizer que enquanto se restringia a uma menor longevidade, a população idosa era efetivamente menos densa e colocava problemas maiores para a sociedade.

Paralelamente a um aumento da população madura, ocorreu uma diminuição da população mais jovem, fruto de reformulações que estão ocorrendo no conceito de família. Com o aumento desta população, começou a existir no Brasil, de maneira lenta, um processo que indica uma reviravolta importante nas relações de nossa cultura com a velhice.

O que significa ser velho ou ser jovem? Esta não é uma questão tão simples de ser definida, não obstante sua aparente obviedade. Tampouco pode ser definida pela faixa etária. Percebemos que ser jovem ou velho é um estado que se modifica substancialmente ao longo da existência de um indíviduo e que está ancorada nas fantasias destes sobre sua inserção no mundo.

Sabemos assim que juventude e velhice não são concepções absolutas, universais e atemporais, mas interpretações sobre o desenrolar da existência e interpretações se modificam de tempos em tempos. Além disso, implicam em valores que circulam num determinado espaço social, fundando subjetividades e acarretando posturas éticas e políticas.

Para darmos um exemplo do que estamos falando, vale lembrar que sobre a velhice investiu-se valores negativos, considerando-se apenas como critério seu potencial funcional de produção e reprodução de riquezas. Assim também, ser jovem ou velho, segundo os critérios do século XX não é o mesmo do atual século.

Podemos dizer que os avanços tecnológicos da medicina deram nova feição aos corpos, à vida sexual ou ao trabalho do indivíduo idoso. Portanto, não existe um lugar fixo para a juventude ou para a velhice. Estes são interpretações psicológicas dos indivíduos sobre a sua existência, moldadas pela cultura de sua época.

Autor: Humberto Mauro de Lessa Vasconcelos é médico psiquiatra e psicanalista.

Fonte: Maisde50

11 de novembro de 2009

Homem também sofre com o câncer de mama

LONGEVIDADE

Estudos mostram que história familiar positiva para câncer de mama, representa 30% dos casos de câncer de mama em homens

Com relação ao tratamento clínico, são semelhantes aos indicados para mulheres

O câncer de mama em homens, quando diagnosticado, causa grande impacto sobre o paciente devido ao preconceito e falta de informação. Como ele é pouco conhecido, como perceber se há alguma anomalia na região das mamas masculinas?
“O diagnóstico do câncer de mama masculino não difere do câncer de mama feminino. Os principais sintomas estão relacionados à presença de um nódulo ou endurecimento que, na maioria das vezes, acomete uma das mamas. São raros os casos bilaterais, ou seja, que afetam ambas as mamas. Pode ocorrer ainda dor, ulceração na pele ou mesmo sangramento pelo mamilo em casos mais avançados. Em algumas situações, o câncer de mama masculino costuma aparecer como um nódulo atrás da aréola, indolor, firme, de tamanho variado, e que pode causar retração ou deformidade desta região”, conta a Dra. Cláudia Maria Aldrighi (CRM-SP 97957), ginecologista-obstetra pela FMUSP, mastologista especialista pela Sociedade Brasileira de Mastologia, Membro do Núcleo de Mastologia do Hospital Sírio-Libanês e Membro do corpo clínico dos Hospitais Sírio-Libanês e Albert Einstein.

Com relação ao tratamento clínico, são semelhantes aos indicados para mulheres: cirurgia localizada, radioterapia, quimioterapia e, nos casos mais graves, a mastectomia radical (retirada da mama). Na mulher, é possível realizar a reconstrução mamária, proporcionando a esta paciente maior qualidade de vida e menos impacto no aspecto emocional, estético, social e profissional. O homem que é submetido a uma cirurgia para retirada da glândula mamária também pode se beneficiar com esta técnica de reconstrução.

“Na grande maioria dos casos realiza-se a reconstrução local, com técnicas cirúrgicas que envolvem retalhos e a reconstituição da aréola e papila, proporcionando ao homem uma aparência estética satisfatória para a região operada”, esclarece Dr. Alexandre Mendonça Munhoz (CRM-SP 81.555), médico especialista em cirurgia plástica de mama e oncoplástica, Membro Especialista e Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Membro Consultor do corpo de revisores internacionais das revistas americanas Annals of Plastic Surgery e Plastic Reconstructive Surgery, Membro do Corpo Editorial da Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, além de integrar o corpo clínico dos Hospitais Sírio-Libanês, Albert Einstein, Fleury, Oswaldo Cruz e São Luis.

Como o assunto envolve muitos detalhes, os dois especialistas falam sobre os pontos primordiais que envolvem o assunto, na entrevista abaixo. Confira.

1- Por que homens podem desenvolver o câncer de mama?
Dra. Cláudia Aldrighi: O câncer de mama se origina a partir do crescimento desorganizado e sem controle de células presentes no tecido da glândula mamária. Como o homem também apresenta estas células, porém em menor quantidade, existe a possibilidade de desenvolver o câncer de mama idêntico ao que ocorre com a mulher. Todos os tipos histológicos de câncer de mama já foram descritos em homens. Semelhante ao que ocorre no sexo feminino, o carcinoma ductal invasivo é o tipo histológico mais comum (80% dos casos). Já o carcinoma lobular é mais raro, pela ausência de estruturas lobulares na mama masculina.

Entre as causas principais do câncer mamário no sexo masculino podemos citar as alterações genéticas, hormonais, drogas e efeitos externos. Alguns estudos mostram que até 80% dos casos de câncer de mama no homem está associado com mutações do gene BRCA-2. Para os homens que têm esta mutação, a estimativa de risco durante toda a vida de ter câncer de mama chega a 6%, um valor ainda baixo se comparado ao das mulheres que tem a mutação do mesmo gene. Outro dado que corrobora com a hipótese genética é a presença de casos prévios de câncer na família. Alguns estudos mostram que história familiar positiva para câncer de mama, representa 30% dos casos de câncer de mama em homens. Outros fatores também estão associados a um risco aumentado. Entre estes podemos salientar a estimulação hormonal por estrógenos, etilismo (pela diminuição da função hepática e aumento dos níveis de estrógeno), cirrose hepática e exposição a radiação ionizante. A síndrome de Klinefelter (46, XXY) determina um aumento de risco de 20 a 50 vezes no homem acometido. Esta síndrome é decorrente de uma alteração genética em indivíduos do sexo masculino que se caracteriza por: infertilidade, desenvolvimento de mamas (ginecomastia) e características sexuais masculinas pouco desenvolvidas.

Há ainda maior incidência de câncer de mama nos pacientes com câncer de próstata submetidos à terapia estrogênica e nos transexuais que recebem estrógenos com objetivo de feminilização. Nestes casos, a dose excessiva de estrógeno pode levar a proliferação das células da glândula mamaria predispondo, assim, ao desenvolvimento do câncer. Outros fatores descritos como traumatismo local e a presença de ginecomastia não apresentam estudos científicos relacionados à causa de câncer mamário em homens.

2- Qual a incidência da doença com este público? A partir de qual idade ela pode aparecer?

Dra. Cláudia Aldrighi: O câncer de mama é uma doença rara nos homens. Ele representa 1% de todos os casos de câncer de mama e 0,17% a 1% de todas as neoplasias malignas masculinas. Dados provenientes do INCA (Instituto Nacional de Câncer) mostram que a proporção entre homens e mulheres é de 1 caso masculino para cada 100 casos femininos (1:100). Quanto à faixa etária de maior acometimento, a idade média de apresentação do câncer de mama no homem é pouco mais elevada que a da mulher e é de 64 anos.

3- Como é feito o diagnóstico? O auto-exame é igual? Como o homem pode detectar alguma anormalidade em sua mama?
Dra. Cláudia Aldrighi: A maneira mais eficaz para detecção precoce do câncer de mama é o auto-exame, o exame clínico pelo médico e a mamografia. A mamografia permanece como o principal método de investigação de imagem. Embora a imagem do câncer de mama no homem seja diferente da que se observa na mulher, existem muitos aspectos semelhantes. Em alguns casos, os tumores pequenos mostram um nódulo de difícil distinção daquele apresentado nas ginecomastias nodulares, se não fosse pela presença de demais sinais radiológicos associados. Entre os principais, o mais constante, por sua maior proximidade, é o edema da pele areolar. Semelhante aos tumores da mulher, o câncer masculino apresenta também sinais típicos de malignidade, como de hiperdensidade com bordas espiculadas. O ultrassom de mama pode ser utilizado como exame inicial no manejo diagnóstico, para auxiliar na identificação de um nódulo retroareolar. O principal diagnóstico diferencial do câncer de mama no homem é a ginecomastia, que é muito mais freqüente e na maioria das vezes bilateral. A biópsia pré-operatória é indicada nos casos de maior suspeita ou como diferencial da ginecomastia.

4- O tratamento segue o mesmo padrão dado para uma mulher?
Dra. Cláudia Aldrighi: O tratamento do câncer de mama no homem, assim como na mulher, depende do estágio em que o paciente se encontra. Assim, para tumores iniciais pode-se realizar apenas a retirada do tumor com margens cirúrgicas e a preservação da mama. Para tumores maiores ou que apresentem vários focos, o tratamento consiste na mastectomia radical modificada, com conservação do músculo peitoral e com dissecção dos linfonodos axilares. Em alguns casos e a depender do estágio tumoral e do comprometimento dos gânglios axilares, há a necessidade de quimioterapia e/ou radioterapia pós-operatória. Alguns estudos epidemiológicos demonstram que o câncer da mama masculina provoca rapidamente o comprometimento linfático. Contribui para isto o fator anatômico de proximidade, com os plexos linfáticos areolares. Tumores de 3 ou 4cm no homem são equivalentes a um comprometimento total da mama feminina. Este fato leva à maior incidência de metástases e pior prognóstico.

5- Na mulher a reconstrução mamária pode ser feita com retalhos de tecido e implante de prótese mamária. No homem, a prótese é desnecessária? Como é feita a reconstrução?

Dr. Alexandre Mendonça Munhoz: Na grande maioria dos casos realiza-se a reconstrução local com técnicas cirúrgicas que envolvem retalhos e a reconstituição da aréola e papila. No homem, devido à sua anatomia torácica, não há necessidade de reconstrução do volume e as técnicas têm como objetivo o melhor resultado estético da região peitoral, o adequado posicionamento das cicatrizes finais e o fechamento da ferida cirúrgica. Por causa da pouca quantidade de tecido mamário no homem, o tumor infiltra mais frequentemente a pele suprajacente e à parede torácica (músculos e costelas). A ulceração através da pele é talvez mais comum que na mulher. Este fato leva a necessidade maior da utilização de retalhos locais ou a distância para fechamento da ferida operatória, em proporção muito maior do que nas mulheres. Devido à característica anatômica da mama masculina, a maioria dos tumores são retroareolares o que leva a retirada desta região durante a cirurgia oncológica. Assim, na grande maioria dos casos realizamos a reconstrução da aréola e da papila em um tempo cirúrgico posterior ao tratamento do câncer devido a limitações técnicas durante a cirurgia do câncer. Estas técnicas envolvem o uso de retalhos locais para a reconstrução da papila e o emprego de micropigmentação (tatuagem) para a reconstrução da aréola.

6- Os homens procuram ou aceitam realizar o procedimento de reconstrução mamária?

Dr. Alexandre Mendonça Munhoz: De maneira geral sim, e tem como objetivo o melhor resultado estético da região, a reconstituição da anatomia local e a reabilitação física e social do paciente masculino. Estudos clínicos demonstram que as necessidades físicas em termos de imagem corporal e qualidade de vida estão presentes em ambos os sexos, sendo que no homem a diferença está na menor incidência e no maior preconceito deste tipo de câncer. Devido a sua incidência mais rara, há um total desconhecimento sobre as causas e tratamento por parte da população leiga. Em alguns casos de tumores mais avançados, há a necessidade absoluta de técnicas de reconstrução onde, sem estas técnicas, muitos tumores seriam inoperáveis devido a necessidade de maior retirada de pele e musculatura. Nesta situação, a reconstrução promove o fechamento adequado da ferida cirúrgica uma vez que não há a possibilidade de fechamento primário.

7- Quais os cuidados que ele deve ter no pós-operatório?
Dr. Alexandre Mendonça Munhoz: Semelhantes ao de qualquer cirurgia mamária. Deve-se evitar esforços e movimentos dos braços e não carregar peso por aproximadamente 20 dias. Seguir as orientações médicas quanto às medicações e controle de curativos são fundamentais. Em, aproximadamente, 30 dias o paciente está reabilitado da cirurgia e da reconstrução.



Alexandre Mendonça Munhoz- Cirurgião Plástico

Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Mestre e Doutor em Cirurgia Plástica na área de Cirurgia Mamária pela HC-FMUSP, Dr. Munhoz é Coordenador do Grupo de Reconstrução Mamária do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Membro Especialista e Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Membro Consultor do corpo de revisores internacionais das revistas americanas Annals of Plastic Surgery e Plastic Reconstructive Surgery, Membro do Corpo Editorial da Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, além de integrar o corpo clínico dos Hospitais Sírio-Libanês, Albert Einstein, Fleury, Oswaldo Cruz e São Luis.

Bons hábitos hoje, 10 vezes mais saúde na velhice



Adoção de hábitos saudáveis antes dos 50 é decisiva

Quem desenvolve bons hábitos desde cedo, pode ser dez vezes mais saudável na terceira idade se comparado com quem não agiu dessa maneira. Pesquisa do Brigham and Women’s Hospital detectou que os comportamentos saudáveis sobre os quais temos controle e fazemos escolhas, quando adotados antes dos 50 anos, são decisivos para a boa saúde física e mental depois dos 65 anos.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, entre 1950 e 2025, a população brasileira com 60 anos ou mais deverá aumentar quinze vezes, enquanto a população de um modo geral aumentará cinco vezes. Assim, o preço do comportamento adotado no presente aparece com o passar dos anos e pode se tornar um fardo pesado na velhice. O diretor da Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM/SP), Abrão José Cury Junior, destaca que pequenas mudanças comportamentais trazem benefícios consideráveis à vida no longo prazo. “Mantenha boa alimentação, atividade física e lazer desde jovem.

Evite o fumo e o álcool. Controle o peso. Procure o médico para descartar doenças graves. Desenvolva um modo eficaz de lidar com o stress e evite o uso de medicamentos sem prescrição médica”, aconselha. Nessa estratégia de adotar medidas preventivas, cujos benefícios serão sentidos com o passar do tempo, vale lembrar que o coração é o único órgão do organismo que pode ser sentido e ouvido permanentemente.

O bater do coração está presente na vida do início ao final. O coração de uma pessoa saudável bate cerca de 75 vezes por minuto e aproximadamente 108 mil vezes por dia. Cuidar do coração é uma das mais importantes decisões que se pode fazer, sobretudo, porque as doenças cardiovasculares provocam diminuição na qualidade de vida.

10 de novembro de 2009

Vá procurar sua turma

Longevidade
Acho, interessante essa idéia, de reencontro. Domingo passado por exemplo, reencontrei uma quase prima que não via há várias décadas, Foi muito agradável, trocar impressões uma da outra nas lembraças de tantos anos atrás, vale a pena.
Interessante que ela disse que lembrava do "cheirinho bom da casa dos meus pais", eu tinha gravado na memória, a "elegância e beleza" da mãe dela e o bom humor do pai.

Recentemente um amigo relatou que está trocando correspondência com uma pessoa dos Estados Unidos, porque ambos acham que podem ser até parentes.

"Encontrei na internert a experiência e dicas do jornalista Carlos Nepomuceno, ele pode ainda estar procurando os amigos, já que o artigo, é do dia 27 de outubro passado. Achei atraente a idéia de buscar e reunir amigos antigos.
Boa sorte Carlos!

Um antigo amigo do pré-vestibular falou a frase mágica: "Nepô, vai ser impossível achar o pessoal da nossa turma 26 anos depois de formados". Eu na hora nem percebi, mas fui picado. Adoro desafios desse tipo. Montamos, a partir daí, uma equipe de "investigadores".


Nossa primeira grande pista foi o convite de formatura com o nome quase completo de todos os alunos. A mãe de um deles guardou o convite durante 26 anos no fundo de uma gaveta! Sem o nome e sobrenome, realmente, fica difícil. Começamos a pesquisar as pessoas pelo site: www.telelistas.net.

Para aqueles que tínhamos o nome completo, facilitou muito, pois basta colocar nesse site a cidade, o estado e depois, se quiser, filtrar pelo bairro. Com esta simples diligência, encontramos rapidamente quase um quinto do pessoal, principalmente, aqueles que ainda moram na mesma cidade na qual estudamos.

O convite de formatura, entretanto, abreviou o nome de vários formandos. Um João B. Duarte com um B no meio, pode gerar uma lista de quase cem pessoas, pois a busca terá de ser feita por João Duarte. Muitos saíram da cidade. Outros pediram para que não constassem no catálogo e ainda existem aqueles que moram na casa dos pais, da sogra, que não possuem telefone próprio. Nesse ponto o Google ajudou um pouco, não muito, pois nem todos têm seu nome na web - o que é um fato curioso.

Colocamos o nome completo da pessoa entre aspas "Carlos Eduardo Nepomuceno da Silva", por exemplo. As respostas deram pistas da empresa ou instituição, na qual trabalham. Tivemos um sucesso pequeno, mas alguns só conseguimos achar por esse caminho. As mulheres que trocam de nome, por exemplo, depois que casam tornam-se impossíveis de serem localizadas.

Por fim, ainda na Telelista, utilizamos a parte final do sobrenome para rastrear possíveis parentes. Os mais incomuns ou compostos ajudam bastante nesse processo.

Meu irmão tem uma idéia que acho fantástica para essa questão de achar pessoas. Ele defende que cada brasileiro deveria ganhar um número ao nascer - uma espécie de identificação nacional. Esse código passaria a ser o da pessoa para todos os documentos, incluindo até a placa de carro. Poderia se ter um serviço de recado, via telefone ou celular, ligando o número ao nome. Algo até pago para evitar propaganda.

O sistema trabalharia internamente assim: o número 34342344 agora atende no telefone tal e tem o seguinte e-mail. Você pesquisaria pelo número da pessoa e poderia deixar uma mensagem, um recado que seria enviado, via sistema, para o e-mail, fone ou celular do mesmo.

Algo protegido contra spams, com reconhecimento do remetente, feito um a um, possibilitando assim que pessoas que estão desaparecidas da vida de outros pudessem ser mais facilmente localizadas. É um pai que falece, uma mãe, uma tia. Ou um sobrinho que nasce. Ou um grupo de colégio que quer se reencontrar. Bom, dos 56 alunos da turma já localizamos 46, restam apenas 10.

Quem souber, então, alguém que tenha estudado no pré-vestibular do Colégio Acadêmico no Rio de Janeiro, em 1977, é só me dizer.

*Carlos Nepomuceno é jornalista e e-consultor. Colaborador do Jornal da Tarde de São Paulo e coordenador da Pontonet, especializada em gerenciamento de projetos web, e-business, teletrabalho e ferramentas de busca. A saga contada acima ocorreu em 2004. De lá pra cá, muita coisa, mas não muita, mudou.
LONGEVIDADE

9 de novembro de 2009

No período de temperaturas elevadas, aumenta o risco de contrair hepatite A

LONGEVIDADE

A hepatologista Suzane Kioko Ono-Nita, do Serviço de Gastroenterologia Clínica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, alerta para o aumento dos riscos das pessoas contraírem hepatite A, doença altamente contagiosa, cuja transmissão ocorre, na maioria dos casos, pela ingestão de água ou alimentos contaminados com o vírus. Segundo a médica, com enchentes aumentam o risco de contaminação de rios, lagos, piscinas e mar com água de esgoto.

O consumo de alimentos e de líquidos de procedência desconhecida, comercializados em parques, ruas e praias e o consumo de frutos do mar cru ou mal cozido provenientes de regiões com baixa taxa de saneamento também são formas de contrair a doença, explica a médica.


A hepatite A acomete 1,4 milhões de pessoas a cada ano, em todo o mundo, segundo informações da assessoria do Hospital das Clínicas-SP. A transmissão é via fecal-oral, ou seja, o vírus eliminado nas fezes chega à boca pela falta de lavagem das mãos da pessoa infectada.


Prevenção

A hepatite A tem como medidas de prevenção os cuidados com a higiene pessoal:

Intensificar os cuidados com a higiene pessoal - como lavar as mãos após ir ao banheiro, ao preparar alimentos e antes das refeições
Beber água tratada e lavar e desinfetar alimentos, frutos do mar, frutas e verduras, antes de serem consumidos crus.
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8 de novembro de 2009

E quando dói, o que fazer?

LONGEVIDADE

Imagine que você está fazendo uma atividade física e, de repente, torce o pé; que medicamento tomaria, analgésico ou antiinflamatório? Se escolheu a primeira opção, você integra o numeroso grupo dos que desconhecem as diferenças básicas entre as duas drogas. Uma pesquisa realizada por um grande laboratório revelou que 45% dos entrevistados desconhecem a finalidade de cada medicamento. A confusão pode representar efeitos colaterais indesejados, principalmente entre os adeptos da auto-medicação.

A pesquisa foi realizada em São Paulo e no Rio de Janeiro e envolveu mais de 1600 pessoas, com idade entre 36 e 54 anos. De acordo com o médico Cláudio Sturion, a confusão começa com a dor, um dos sinais básicos do processo inflamatório, além do inchaço, vermelhidão e aquecimento. Para combatê-la, quem desconhece as diferenças opta pelo analgésico sem atentar para os outros sintomas.

Nesse caso, a inflamação não é tratada. Já o antiinflamatório, por sua vez, age diretamente na inflamação, aliviando conseqüentemente a dor. "Se uma pessoa tem uma dor de cabeça tensional, por exemplo, que é a mais comum, recomenda-se o analgésico, porque não existe inflamação", explica Sturion. Segundo ele, confundir analgésico e antiinflamatório pode desencadear efeitos colaterais e perda da eficácia do medicamento. "A administração de um antiinflamatório para uma dor de cabeça não trará bons resultados", afirma.

O médico alerta também para as interações medicamentosas (mistura de medicamentos), sobretudo na terceira idade, porque podem trazer complicações para a saúde. Depois dos médicos, as bulas são o melhor caminho para o esclarecimento das funções de cada medicamento, e podem evitar que confusões assim ocorram com tanta freqüência.

A melhor prática ainda é consultar uim profissional da área da saúde.

Dr. Cláudio Sturion - Roche Consumer Health
Longevidade

5 de novembro de 2009

Oração para quem está envelhecendo e deve orar todos os dias !

Molly












Ó Senhor, tu sabes melhor do que eu
que estou envelhecendo a cada dia.
Sendo assim, Senhor, livra-me da tolice de achar que devo dizer algo, em toda e qualquer ocasião.Livra-me, também, Senhor, deste desejo enorme que tenho
de querer pôr em ordem a vida dos outros.


Ensina-me a pensar nos outros e ajudá-los,
sem jamais me impor sobre eles, mesmo considerando com modéstia
a sabedoria que acumulei
e que penso ser uma lástima não passar adiante.


Tu sabes, Senhor, que desejo preservar alguns amigos e uma boa relação com os filhos e que só se preservam os amigos e os filhos...
quando não há intromissão na vida deles.

Livra-me, também, Senhor, da tolice de querer contar tudo com detalhes e minúcias
e dá-me asas para voar diretamente ao ponto que interessa.


Não me permita falar mal de alguém.
Ensina-me a fazer silêncio sobre minhas dores e doenças..
Elas estão aumentando e, com isso,
a vontade de descrevê-las vai crescendo a cada ano que passa.


Não ouso pedir o dom de ouvir com alegria
a descrição das doenças alheias; seria pedir muito.
Mas, ensina-me, Senhor, a suportar ouvi-las com paciência.

Ensina-me a maravilhosa sabedoria de saber
que posso estar errado em algumas ocasiões.
Já descobri que pessoas que acertam sempre
são maçadoras e desagradáveis.

Mas, sobretudo, Senhor, nesta prece de envelhecimento,
peço: mantenha-me o mais amável possível.

Livrai-me de ser santo(a).
É difícil conviver com santos!

Mas um(a) velho(a) rabugento(a), Senhor,
é obra prima do diabo!
Me poupe!!!
Amém!

Irreverência

3 de novembro de 2009

Aprenda a reconhecer os sinais do AVC

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LONGEVIDADE
Uma pesquisa da Universidade de Western Ontario (Canadá) publicada neste mês no periódico Neurology mostrou que um em cada oito AVCs (Acidentes Vasculares Cerebrais) do tipo isquêmico (em que há obstrução dos vasos) é precedido por uma espécie de alerta, que pode ser classificado como acidente isquêmico transitório. Segundo os autores do estudo, o conhecimento desses sinais pode ajudar a evitar muitos derrames, com a realização de exames que podem prevenir o evento bem como fazer um diagnóstico precoce, com maior chance de tratamento. Eventualmente há necessidade de uso de remédios ou outros procedimentos. Estudos anteriores sugerem que mais de 80% dos AVCs que ocorrem depois de um sinal de alerta podem ser evitados. Este é um alerta neste 29 de outubro, Dia Mundial do AVC, também conhecido como derrame cerebral.

O resultado da pesquisa canadense é ainda mais alarmante se pegarmos como base a análise sobre a população brasileira feita em 2008 pela revista Stroke, principal periódico científico internacional da área. A pesquisa mostrou que 90% dos brasileiros dizem não ter nenhum tipo de informação sobre o AVC. A situação brasileira é ainda mais grave do que a média mundial porque a maioria dos pacientes procura muito tarde o atendimento médico por desconhecimento da doença e de seus sintomas iniciais, o que dificulta o reconhecimento e encaminhamento rápido para um hospital adequado.

O acidente vascular isquêmico é o tipo mais comum de derrame, com 80% dos casos. Os demais são do tipo hemorrágico, em que o vaso se rompe e que raramente tem sinais prévios. Os ataques transitórios, também chamados quase-derrames, costumam ser mais comuns em idosos e em portadores de problemas cardiovasculares, diabetes ou hipertensão.


Os sintomas dos acidentes isquêmicos transitórios são similares aos do AVC, mas têm intensidade menor e costumam durar menos de 24 horas. "O paciente pode apresentar, principalmente, dormência ou fraqueza no rosto, no braço ou na perna, geralmente em um lado do corpo, além de dificuldades na fala ou esquecimentos. A maioria dos casos se resolve em uma ou duas horas e desaparece espontaneamente", explica a médica. Segundo a pesquisa canadense, os pacientes que tiveram esse derrame transitório (ou isquemia cerebral transitória) tiveram menos chance de ter um AVC mais grave e de morrer, uma vez que se cuidam, procuram atendimento médico e são medicados, às vezes, para o resto da vida, com sucesso. Também precisaram de menos serviços de reabilitação, bem como não tiveram restrições em suas vidas.

Lise lembra que, nesses casos, a pessoa deve procurar um médico imediatamente para identificar as causas do evento e saber se há uma obstrução vascular e onde ela está localizada. Para evitar e tratar o derrame é necessário buscar ajuda de médicos em centros especializados. Nestes locais são usados anticoagulantes e podem ser realizados procedimentos para colocação de stents para desobstruir o vaso comprometido.

O AVC é a principal causa de incapacidade funcional no mundo e, no Brasil, de morte por causas cardiovasculares. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que mais de 5 milhões de pessoas morram a cada ano por causa de acidentes cardiovasculares. Segundo a Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares, o AVC é responsável por 30% dos óbitos registrados no País. Mesmo os pacientes que sobreviveram a um AVC correm riscos: cerca de 50% morrem após um ano, 30% necessitam de auxílio para caminhar e 20% ficam com sequelas graves.


Sinais do AVC:

Fraqueza de um lado do corpo;

Dormência de um lado do corpo;

Dificuldade visual;

Dificuldade para falar;

Dor de cabeça muito forte e sem motivo aparente;

Incapacidade de se manter em pé ou forte tontura.


Para evitar o AVC:

Praticar exercícios regulares;

Controlar o peso;

Alimentação balanceada, evitando o consumo de alimentos com gorduras saturadas e trans;

Não fumar;

Evitar o excesso de álcool;

Controlar o estresse;

- Se tiver mais de 40 anos, realizar pelo menos uma vez por ano check ups, com controles de pressão arterial, dosagem de glicose e colesterol no sangue;

- Se tiver diagnóstico de hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto ou qualquer doença do coração, fazer acompanhamento médico para controle dessas patologias.


Dra. Lise Bocchino, cardiologista

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2 de novembro de 2009

Aumento da Próstata (HPB)

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A próstata é uma glândula que ajuda na produção do esperma e está localizada ao redor da uretra, logo abaixo da bexiga. O aumento do seu volume é chamado de hiperplasia prostática benigna (HPB).

Suscetibilidade:

A HPB ocorre com muita frequência na população. Por volta dos 40 anos de idade, aproximadamente 15% - 20% dos homens apresentam HPB. Esse número aumenta progressivamente com a idade, sendo que aos 80 anos, 88% dos homens terão HPB.


Consequências: como a próstata envolve a uretra, quando ocorre um aumento no seu volume, pode acarretar uma obstrução da uretra (canal por onde sai a urina).

Nem todo aumento da próstata leva à obstrução uretral, mas quando isso ocorre, deve ser tratado, pois pode evoluir com comprometimento da bexiga e dos rins.

Sintomas:É importante salientar que o aumento da próstata não representa necessariamente que você tem obstrução do canal urinário. Em outras palavras, algumas pessoas podem apresentar próstatas pequenas com muitos sintomas e outras próstatas grandes com poucos sintomas.

Você deve observar se existem sintomas associados. Os seguintes sintomas devem alertá-lo a procurar um urologista:

1 - Dificuldade de esvaziar a bexiga;
2 - Diminuição do jato urinário;
3 - Esforço miccional;
4 - Dificuldade de iniciar a micção;
5 - Acordar a noite para urinar;
6 - Sensação de que não esvaziou completamente a bexiga após urinar;
8 - Gotejamento de urinar após terminar a micção;
9 - Necessidade de urinar várias vezes ao dia;

A presença de sintomas como os referidos acima, sugere que você apresenta algum distúrbio miccional independente do tamanho da próstata.

Tratamento:Você deverá informar seu médico sobre doenças e cirurgias prévias e uso de medicamentos. O seu médico irá fazer várias perguntas sobre como está o seu padrão miccional e solicitará alguns exames de acordo com o seu quadro clínico. Além disso, será realizado o exame de toque retal. Este exame tem a finalidade de detectar a presença de nódulos (sugestivos de câncer de próstata) e verificar o tamanho, consistência, temperatura e formato da sua próstata.

Dentre os exames que poderão ser solicitados estão:

1 - PSA - enzima produzida pela próstata que apresenta alteração nos casos de câncer de próstata e HPB;
2 - Exame de urina - para avaliar a presença de infecção, sangramento oculto, etc.;
3 - Ultrasonografia – para avaliar o trato urinário;
4 - Rx da bexiga e da uretra – avalia a uretra e a bexiga quanto a sua anatomia;
5 - Fluxometria urinária – Avalia a velocidade do seu fluxo de urina;
6 - Estudo Urodinâmico- Avalia a função da bexiga e da uretra;

Com esses exames, o seu médico será capaz de decidir se existe ou não uma obstrução no canal da urina e de definir qual o melhor tratamento para você.

Fonte: Disfunção Miccional - EPM
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