About this blog

30 de junho de 2009

USP abre inscrições em cursos gratuitos para idoso



A Agência Estado publicou que as inscrições começariam hoje dia 01/07, liguei lá falei um funcionário do Unapes, e fui informada que a data correta é 08/07, por favor liguem e confirmem também.

Começam as inscrições para a Universidade Aberta para o Envelhecimento Saudável (Unapes), da Disciplina de Geriatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Segundo informações do Instituto Central do Hospital das Clínicas (HC), a Unapes tem programação semestral e oferece oficinas e encontros educacionais que preparam o idoso para assumir o papel de gestor de ações de inclusão social na comunidade.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas das 8h às 15 horas, na sede da Unapes, no Espaço Propes do HC (telefones 11-3069.8021 / 11-3069-6639). Os interessados em participar devem ter mais de 60 anos e acompanhamento médico regular. As aulas iniciam dia 3 de agosto e as vagas são limitadas. Segundo o professor titular da Disciplina de Geriatria do FMUSP, Wilson Jacob Filho, a ideia é promover o envelhecimento saudável e formar agentes que utilizem a educação para estimular ações de cidadania.

Idosos são minoria entre os casos da nova gripe, mostram estudos


Saiba mais aqui: Panorama da gripe A no mundo

A taxa de mortalidade da gripe A (inicialmente chamada de "gripe suína") é semelhante ao de uma gripe comum, mas uma coisa tem intrigado os médicos que acompanham a evolução da pandemia. O vírus parece, até o momento, atingir menos aqueles que os especialistas esperavam ser as suas maiores vítimas: os idosos.
A maior parte das mortes pela doença tem ocorrido em jovens adultos, segundo dois estudos separados — um encomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e realizado por cientistas britânicos e outro feito por pesquisadores americanos e mexicanos. O primeiro foi divulgado no dia 19 na revista especializada Science. O segundo, nesta segunda-feira no New England Journal of Medicine.(leia mais aqui)





29 de junho de 2009

Água e envelhecimento



Sempre que dou aula de Clínica Médica a estudantes do quarto ano de Medicina, lanço a pergunta:
- "Quais as causas que mais fazem o vovô ou a vovó terem confusão mental?"

Alguns arriscam: "Tumor na cabeça".
Eu digo: "Não".
Outros apostam: "Mal de Alzheimer".
Respondo, novamente: "Não".
A cada negativa a turma espanta-se. E fica ainda mais boquiaberta quando enumero os três responsáveis mais comuns:
1. diabetes descontrolado;
2. infecção urinária;
3. esquecimento pela família; exemplifico: a família passou um dia inteiro no shopping, enquanto os idosos ficaram em casa.
Parece brincadeira, mas não é. Constantemente vovô e vovó, sem sentir sede, deixam de tomar líquidos. Quando falta gente em casa para lembrá-los, desidratam-se com rapidez.
A desidratação tende a ser grave e afeta todo o organismo.
Pode causar confusão mental abrupta, queda de pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos ("batedeira"), angina (dor no peito), coma e até morte.

Insisto: não é brincadeira.
Ao nascermos, 90% do nosso corpo é constituído de água.
Na adolescência, isso cai para 70%.
Na fase adulta, para 60%.
Na terceira idade, que começa aos 60 anos, temos pouco mais de 50% de água. Isso faz parte do processo natural de envelhecimento.
Portanto, de saída, os idosos têm menor reserva hídrica.

Mas há outro complicador: mesmo desidratados, eles não sentem vontade de tomar água, pois os seus mecanismos de equilíbrio interno não funcionam muito bem.
Explico: nós temos sensores de água em várias partes do organismo. São eles que verificam a adequação do nível. Quando ele cai, aciona-se automaticamente um "alarme".
Pouca água significa menor quantidade de sangue, de oxigênio e de sais minerais em nossas artérias e veias.
Por isso, o corpo "pede" água. A informação é passada ao cérebro, a gente sente sede e sai em busca de líquidos.

Nos idosos, porém, esses mecanismos são menos eficientes. A detecção de falta de água corporal e a percepção da sede ficam prejudicadas. Alguns, ainda, devido a certas doenças, como a dolorosa artrose, evitam movimentar-se até para ir tomar água.
Conclusão: idosos desidratam-se facilmente não apenas porque possuem reserva hídrica menor, mas também porque percebem menos a falta de água em seu corpo.
Além disso, para a desidratação ser grave, eles não precisam de grandes perdas, como diarréias, vômitos ou exposição intensa ao sol.
Basta o dia estar quente - ou a umidade do ar baixar muito - como tem sido comum nos últimos meses. Nessas situações, perde-se mais água pela respiração e pelo suor.
Se não houver reposição adequada, é desidratação na certa.

Mesmo que o idoso seja saudável, fica prejudicado o desempenho das reações químicas e funções de todo o seu organismo.

Por isso, aqui vão dois alertas.




O primeiro é para vovós e vovôs: tornem voluntário o hábito de beber líquidos. Bebam toda vez que houver uma oportunidade. Por líquido entenda-se água, sucos, chás, água-de-coco, leite. Sopa, gelatina e frutas ricas em água, como melão, melancia, abacaxi, laranja e tangerina, também funcionam.
O importante é, a cada duas horas, botar algum líquido para dentro. Lembrem-se disso!

Meu segundo alerta é para os familiares:
ofereçam constantemente líquidos aos idosos.

Lembrem-lhes de que isso é vital. Ao mesmo tempo, fiquem atentos. Ao perceberem que estão rejeitando líquidos e, de um dia para o outro, ficam confusos, irritadiços, fora do ar, atenção. É quase certo que esses sintomas sejam decorrentes de desidratação. Líquido neles e rápido para um serviço médico.

"Não é para jogar os idosos no rio, apenas oferecer água de duas em duas horas !!!"

(Observar que se fala de idosos saudáveis, não se falou em idosos com problemas renais)

Arnaldo Lichtenstein (46), médico, é clínico-geral do Hospital das Clínicas e professor colaborador do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
LONGEVIDADE



A vida não pode
ser a
festa que esperávamos,
mas enquanto

estamos
aqui,

vamos
dançar...


28 de junho de 2009

Como entender os termos do diabetes



O que a gente costuma escutar, ouvindo conversas sobre diabetes é um punhado de termos abreviados e de siglas. Para ajudar você a entender melhor o que significam essas siglas e abreviações, damos um glossário dos termos mais usados nos meios que se ocupam do diabetes.

DM1 — refere-se ao diabetes tipo 1, antigamente conhecido como diabetes insulino-dependente ou diabetes juvenil. As pessoas com DM1, ou tipo 1, não produzem sua própria insulina e precisam injetar insulina no corpo diariamente.

DM2 — Mais conhecido como diabetes tipo 2, ou diabetes do adulto, esse termo surgiu da idéia de que algumas pessoas conseguem produzir insulina. Porém, algumas pessoas com diabetes tipo 2 devem usar insulina como parte do tratamento.

ADA — A American Diabetes Association ou Associação Americana de Diabetes é o mais antigo de todos os grupos de diabéticos—que se concentra em pesquisa, informações e advocacia. Suas publicações e recomendações estabelecem o padrão do tratamento do diabetes nos Estados Unidos (www.diabetes.org).

EASD — A European Association for the Study of Diabetes é uma organização de diabetes que engloba cientistas, médicos, profissionais de laboratório, enfermeiros e estudantes do mundo todo, interessados em diabetes e assuntos afins. Suas publicações e recomendações ajudam a definir o padrão de atendimento na Europa (www.easd.org).

IDF — A International Diabetes Federation é uma aliança mundial de mais de 200 associações de diabetes em mais de 160 países, reunidas para melhorar a vida de pessoas com diabetes, nos quatro cantos do mundo.(www.idf.org)

JDRF — A Juvenile Diabetes Research Foundation é um grupo dedicado a arrecadar verba e aumentar a conscientização das pesquisas sobre o diabetes juvenil tipo 1 (www.jdf.org).

SBD — A Sociedade Brasileira de Diabetes é uma associação que tem como objetivo contribuir para a prevenção e tratamento adequado do diabetes, disseminando conhecimento técnico-científico entre médicos e profissionais de saúde, conscientizando a população a respeito da doença, melhorando a qualidade de vida das pessoas com diabetes e colaborando com o Estado na formulação e execução de políticas públicas voltadas para a atenção correta dos pacientes e para a redução significativa do número de indivíduos com diabetes em nosso país (www.diabetes.org.br).

ADJ — A Associação de Diabetes Juvenil é uma entidade fundada por um grupo de pais de crianças e adolescentes com diabetes. Seu objetivo é promover educação nesse campo para portadores, familiares, profissionais de saúde e comunidade. A ADJ busca também favorecer a qualidade de vida (www.adj.org.br).


ANAD — A Associação Nacional de Assitência ao Diabético é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, dedicados a atender, orientar, acompanhar, tratar e educar pessoas com diabetes. Atua junto a portadores de Diabetes e também junto aos multiprofissionais de saúde que trabalham em diabetes, no sentido de atualizá-los, reciclá-los e capacitá-los em diabetes, propiciando melhor atendimento e conseqüentemente uma melhor qualidade de vida ao paciente com diabetes (www.anad.org.br).

Evidentemente, você poderá se deparar com novos termos e siglas, conforme for aprendendo mais sobre diabetes. Sinta-se à vontade para pedir explicações à sua equipe de atendimento.

FONTE: ACCU-CHEK


27 de junho de 2009



LONGEVIDADE

26 de junho de 2009

Convívio entre gerações traz ganho afetivo e cultural.


A chance de compartilhar a maturidade com os avós - e não apenas a infância - reflete a expansão da longevidade no Brasil na última década. E os especialistas destacam que o tempo que separa as gerações é o mesmo que as une. “Essa família expandida, que possibilita um convívio intergeracional, é positivo para todos. Os netos recebem uma base emocional, afetiva e cultural muito grande", explica a gerontóloga Dorli Kamkhagi.

"Para o idoso, sentir-se com uma função social, a de transmitir legados, sentir-se ouvido por alguém que deseja aprender com ele e não apenas vê-lo fazer tricô, é um estímulo enorme. Alguém que é escutado é alguém que tem um porquê para viver”.

Na avaliação da psiquiatra Rita Cecília Ferreira, do Programa da Terceira Idade, também desenvolvido pelo IPq da USP, a distância entre as gerações de netos e avós é compensada pela proximidade emocional entre eles, o que propicia o diálogo e a interação. “O relacionamento do jovem com os avós é facilitado porque recebe deles um afeto puro, sem a obrigação da educação e do limite, algo que compete aos pais. Além disso, quase sempre os avós são muito disponíveis porque já não estão tão envolvidos com o mercado de trabalho quanto os pais do jovem. ” Para Rita, netos e avós que envelhecem juntos ajudam a perpetuar a história da família.

“Além da troca de afeto, existe o acesso do jovem a uma outra época. Muitas vezes ele se surpreende ao descobrir que o avô esteve na guerra, que trabalhou na lavoura ou enfrentou dificuldades extremas”, analisa. “Estimular o contato dos filhos com o idoso também é uma forma de diminuir o preconceito. Esses pais, quando envelhecerem, terão um acolhimento diferente por parte de filhos se eles aprenderam a respeitar os idosos.”


Dra.Dorli Kamkhagi é doutora em psicologia pela PUC e gerontóloga do Hospital Dia - Estudos do Envelhecimento - laboratório do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP).
LONGEVIDADE

25 de junho de 2009

Quanto tempo perdido....


Abdullah e Kubra Yalcinkaya se amavam mas eram teimosos, diz sobrinho que foi adotado pelo casal


Abdullah e Kubra Yalcinkaya viviam na cidade turca de Aydin, oeste, e demonstraram ter uma relação muito forte, apesar do silêncio que adotaram nos últimos 27 anos, conforme informou hoje a imprensa local.

Os dois se apaixonaram quando tinham 19 e 17 anos, respectivamente, e desejavam se casar, mas suas famílias se negavam a permitir o relacionamento.

Por isso, decidiram fugir de casa, constituir família própria, e viver como um casal, formalizando a união em 1945.

Nos 37 anos seguintes, viveram como um casal feliz e, por não terem tido filhos próprios, decidiram adotar um sobrinho, mas nesse ano tiveram uma briga após a qual decidiram não se falaram nos 27 anos seguintes, apesar das tentativas de reconciliação dos parentes.

Abdullah se mudou para um quarto do porão da mesma casa, que também tinha uma loja.

A mulher morreu há dois dias, e Abdullah ficou tão abalado que acabou morrendo duas horas mais tarde.

Após o funeral de ambos, o filho adotivo disse à imprensa que o casal se gostava muito, mas que os dois eram muito teimosos.

"Insistimos muito em que ambos voltassem a se falar e tentamos fórmulas interessantes das quais se poderia escrever um livro, mas não pudemos superar a teimosia deles. Gostavam-se muito, como todos sabiam, mas sua obstinação foi rompida só pela morte", comentou o filho.

Fonte: UOL
LONGEVIDADE

Você já deu um "oi" para ele hoje?

LONGEVIDADE






Enviado por Mariana Rabelo
LONGEVIDADE

24 de junho de 2009

Naquele dia...

DENÚNCIAS CONTRA O SPEEDY DA TELEFÔNICA - FAÇA AQUI


Para denunciar os problemas com o Speedy da Telefonica, é só clicar abaixo você entrará diretamente no formulário do PROCON, basta preenchê-lo.

23 de junho de 2009

Veja como funciona o Bilhete Único paulista (Bilhete Especial que atende os idosos)

Bilhete permite a integração entre ônibus, metrô e trem.



Criado há cinco anos na cidade de São Paulo e atualmente com dez milhões de unidades vendidas, o Bilhete Único despertou dúvidas entre os passageiros de ônibus, metrô e trem no início deste mês. Tudo porque a São Paulo Transporte (SPTrans), que coordena o sistema de pagamento integrado do transporte público, ajustou as catracas dos veículos e estações para só permitir a liberação da passagem em um mesmo ponto após um intervalo de 30 minutos, no caso do vale transporte, e 15 minutos, no caso do bilhete estudantil.

Quais os tipos de Bilhetes Únicos existentes?
Existem quatro tipos principais de Bilhete Único: o comum, o vale transporte, o vale estudantil e o especial.

Bilhete Único especial
Destinado a idosos e portadores de deficiência, o bilhete dá direito à gratuidade no transporte público. No caso dos idosos, têm direito a esse bilhete homens a partir dos 65 anos e mulheres a partir dos 60 anos, de acordo com lei municipal, nas viagens de ônibus. Já nas viagens de metrô e trem, como esses transportes são ligados à administração estadual, a gratuidade é concedida para mulheres e homens acima dos 65 anos.

Os bilhetes especiais, que dão direito à gratuidade, podem ser feitos em 31 postos de atendimento distribuídos entre as subprefeituras. O idoso vai até um deles com seus documentos, tira uma foto no local e, depois que o bilhete fica pronto, é encaminhado para a casa dele sem custo nenhum. A mesma regra se aplica aos portadores de deficiência. A única diferença é que entre os documentos pessoais levados até o posto é necessário um laudo médico que ateste a deficiência. O laudo pode ser retirado em qualquer Unidade Básica de Saúde (UBS).

O que fazer se o bilhete for roubado, furtado ou perdido?

Registros de roubo, furto ou perda devem ser feitos nos mesmos postos de reclamação ou pelo telefone 0800 7710 118.

22 de junho de 2009

Coral carinhoso, cantando formam uma grande família.


"Nos amamos demais e estamos sempre nos ajudando...é uma Família Maravilhosa". (Leny Cuoco de Carvalho - coralista)

Certa vez, conversando com um amigo que tem como passatempo observar pássaros livres na natureza, perguntei: “Você gosta de olhar os passarinhos cantando de felizes?” Meu amigo respondeu: “Não, eu gosto de observar os passarinhos felizes por estarem cantando”. Essa inversão na frase resume uma questão filosófica de razoável complexidade. Afinal, o passarinho canta porque é feliz ou é feliz porque canta? Meu amigo, que é o especialista, garante que a segunda frase é a verdadeira. (por Eugênio Mussak)

As endorfinas têm efeitos sobre nosso corpo, mas também atuam sobre nossa condição emocional. É um poderoso antidepressivo e estimulante. Que tipo de estímulo? Aqui vem a melhor parte: sob efeito de doses altas de endorfinas, experimentamos a elevação de quatro ótimos estados mentais: bem-estar, autoconfiança, otimismo e serenidade. Não é assim que gostaríamos de nos sentir sempre? Pois bem, quando cantamos produzimos endorfinas. E quando tomamos atitudes firmes, confiantes, otimistas, também.

O compositor Walter Franco, na música “Coração Tranqüilo”, afirma: “Tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranqüilo”. É isso o que acontece quando estufamos o peito, abrimos a boca e soltamos o Pavarotti que habita em nós ou quando liberamos a alma, agimos com o coração e produzimos coisas boas e belas. Espantar os males é uma questão de tomar a atitude certa que, assim como cantar, é só ter a coragem de começar.

O pessoal do Coral Carinhoso, tomou essa atitude, e estão aí levando boa música à quem quiser ver, ouvir ou cantar junto.

Eles ensaiam todas as segundas, das 20/22hs na Seara Bendita.
Rua Demóstenes, 834/Campo Belo trav. Vereador José Diniz É necessário apenas ser um pouco afinado e gostar de cantar.

Curriculum do Coral

REGENTE

Maria Alice Gonçalves de Domenico

Natural de São Paulo, iniciou seus estudos de piano aos 8 anos de idade com a prof.a Anayr Gomes Pereira, tendo prosseguido seus estudos com a prof.a Terezinha Waeny e, finalmente, com o prof. José de Souza Lima em Santos.
Cursou o Conservatório Paulista de Canto Orfeônico, em São Paulo, tendo sido aluna do Maestro João Baptista Julião e recebido aulas de regência dos profs. Eliseu Narciso e Martin Brauwieser. Recentemente, participou do Curso Avançado de Regência de Corais, ministrado pelo Prof. Hans-Peter Schürz, de Berlim.
Foi responsável tanto pela educação musical quanto pelo coral das crianças deficientes físicas da Escola “Nossa Senhora de Lourdes” (hoje extinta), de Santos, onde também dirigiu o Coral do “Lar das Moças Cegas” e o “Coral Integração”.
Em São Paulo, participou do Coral do “Conservatório Musical do Brooklin Paulista”, que já esteve sob a regência dos maestros Roberto Tibiriçá e Abel Rocha. Cursou Teoria Musical e História da Música com o prof. Silas de Oliveira e posteriormente com Maria Lucia Santos Diniz. Desde 1982 dirige o “Coral Carinhoso”.

INTEGRANTES DO CORAL

SOPRANOS

Claudete Carriel Valesi
Dirce Castilho
Gisele C. Ferreira
Janice Naman Cardoso
Maria de Lourdes Abrahão
Maria de Lourdes B. Felício
Maria do Carmo C. F. Pereira
Maria Nesília B. Kolm
Maria Zulmira C. Braga
Nair de Oliveira Ferreira
Odete Romano
Rosaly da Rocha Soares
Vera Lúcia A. Pereira

CONTRALTOS

Carmem Lúcia Colturato
Erondina Maria de Jesus
Ilma Ribeiro de Paula Rodrigues
Iny Rovai Cabral
Josanda Teixeira Barbosa
Leny Cuoco de Carvalho
Maria Angélica Martins Costa
Maria Helena Oliveira Rodrigues
Sandra de Oliveira Guaré

TENORES

Clodoaldo Pette
Joaquim P. da Silva
José Edson de Souza Menezes
Nelson Laino Cabral

BAIXOS

Enio de Domenico
Erasmo Carvalho
José Antônio Teixeira Barbosa

21 de junho de 2009

E o inverno chegou

É quando a temperatura baixa que diversas doenças passam a atormentar o organismo. Vírus e bactérias aproveitam os locais fechados, cheios de gente, para se espalhar e provocar de espirros a dores no corpo. O sistema respiratório é o principal alvo desses problemas, que merecem ser remediados o quanto antes para evitar complicações.
Clique nos botões para saber mais sobre as doenças comuns do inverno e saiba como preveni-las.
(Excelente essa matéria).







Publicado na Revista Saúde - Grupo Abril

Fontes: José Dirceu Ribeiro, pneumologista da Unicamp; Elnara Negri, pneumologista do Hospital Sírio-Libanês; Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações; Cleonice Hirata, otorrinolaringologista da Unifesp; Raquel Stucci, infectologista da Unicamp; Elie Fiss, pneumologista do Hospital Oswaldo Cruz; Eduardo Meyer, pneumologista do Hospital Albert Einstein.

20 de junho de 2009

Eu tinha que contar pra vocês!



Alguns já sabem, que a razão desse blog aconteceu como uma forma de homenagear os meus pais, em função da excelente qualidade de vida de ambos, ela 88 anos e ele 79, lindos, saudáveis, ativos (vide foto na margem esquerda), O Longevidade, que nasceu como Espaço Melhor Idade, mudou de nome a partir do meu conhecimento dos problemas que os idosos enfrentam, no Brasil e no mundo, que vão desde negligência consigo próprios, por falta de carinho e estímulo até espancamento na maioria das vezes por familiares, não podia mais concordar que era a Melhor Idade, apenas pela visão que tenho dos meus pais.

Mudou o nome, mas a proposta continuou, "fazer crer, que através da informação, do conhecimento fornecido pelo blog e pela aplicação desses, a vida se torne muito melhor e que seja longa, ativa, com alegria e bem estar, respeitando as limitações de cada um".

A minha idéia do alcance da Internet era totalmente errônea. Tanto era que eu fiz a maior festa quando, em julho de 2008, um mês depois de ser criado, o então Espaço Melhor idade atingiu, para mim, a incrível marca de 100 visitas. Hoje, no momento em que escrevo, são 30.805 visitas e se considerarmos também as visitas nos outros espaços do Longevidade,as visitas chegam a 41.200. Parece-me mesmo que blogar, como coçar, é só começar.

A partir da experiência com o Longevidade, percebi que não conseguiria atender a todos os assuntos que os leitores sugeriam e solicitavam via e-mail (algumas pessoas mais idosas preferem escrever e-mail ao invés de comentar, e sempre são tão carinhosas...).

Criei então Receitas da Molly, o Longevidade-Eventos e o Unstrap com parceria da Cristiane do Tô Doida e do Carlos Rangel do Nômade Bit. Estamos também no Twitter.
Eu particularmente vejo como um único blog, apenas funcionando em espaços distintos porque a "casa ficou pequena".

Não sou blogueira profissional, exerço outras atividades e confesso que as vezes por falta de tempo, pensei não em parar, mas fazer postagens esporádicas, por outro lado são tantas as informações que sairíamos perdendo, então vou dando um jeitinho de não faltar com a publicação diária.

Nesse ínterim, aconteceram coisas engraçadas, emocionantes e temerosas que vieram através de comentários e de e-mail;

  • O Sr. R.S , considerou que pelo fato de que escrevo sobre a 3a. idade, eu fui negligente e desatenciosa (sic) porque não fui pessoalmente cuidar da mãe dele que necessitava de uma cuidadora, mandou e-mails constantes, alguns deles com mensagens quase assustadoras, que felizmente cessaram.
  • São infinitos os pedidos de ajuda para consultas, internações, medicamentos e etc... respondo à todos indicando os caminhos, mas pessoalmente não posso atender a nenhum.
  • A Sra. D. mandou e-mail, perguntando, se eu conseguiria colocá-la em contato com o Sr. A. , porque achou tão simpático o comentário dele, que queria conhecê-lo... sugeri à ela, deixar um recadinho no blog, o que não aconteceu, e como não conheço a Sra. D e tão pouco o Sr. A, não pude ajudá-la, perdendo a chance quem sabe de ter uma linda história romântica para postar aqui, assim as coisas vão acontecendo nos "bastidores" do blog.
  • Todos os cursos, palestras e tratamentos que aqui são publicados, só o são depois de serem checados, ligo para os locais e me informo, confirmo dia, local, horário preço quando há etc.. logo, se algo sair diferente lamento, mas não me cobro responsabilidade.
Essa semana, publiquei uma postagem sobre a relação dos idosos com a Internet, e os comentários me chamaram a atenção e confesso me emocionaram profundamente e deixaram muito claro que vale muito a pena continuar postando, e que o blog está mesmo cumprindo a sua proposta.

Além do prazer e sensação de ser útil, o blog também me trouxe amizades mesmo sendo algumas apenas "virtuais" são muito agradáveis, sinto que ainda ganho mais do que dou.

Estão aqui os comentários, leiam e me digam, não vale a pena?

Muito obrigada à todos vocês!

Cadê a camisinha?

LONGEVIDADE
Adultos com mais de 50 anos usam menos o preservativo que jovens de 15 a 24 anos

Faça o que digo, mas não faça o que eu faço. A velha máxima pode se encaixar direitinho no comportamento sexual de jovens e adultos brasileiros, no quesito prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. Segundo o Ministério da Saúde,jovens de 15 a 24 anos usam mais preservativo nas relações sexuais do que a turma acima dos 50 anos.

Os dados fazem parte da Pesquisa sobre Comportamento, Atitudes e Práticas Relacionadas às DST e Aids na População Brasileira de 15 a 64 anos, um levantamento realizado em todas as regiões do Brasil, com base em depoimentos de 8 mil pessoas.

O documento diz que o grupo de 15 a 24 anos de idade costuma usar mais o preservativo tanto nas relações consideradas casuais como nas relações com parceiros considerados fixos.

Enquanto os jovens alcançaram índices de 68% de uso de preservativo na última relação casual, apenas 38% dos que têm mais de 50 anos adotaram o cuidado. Nas relações com parceiros fixos, apenas 30.7% dos jovens são precavidos. Mas o percentual cai para 10% na faixa etária acima dos 50 anos.

A pesquisa mostra, também, a origem dos relacionamentos. Jovens usam a internet para conhecer parceiros, por exemplo, com mais frequência que os adultos. Mas na comparação entre a quantidade de relações sexuais, as duas faixas estão emparelhadas. Um empate quase técnico: 67% de moças e rapazes de 15 a 24 anos, e 66% de senhores e senhoras de 50 a 64 anos fizeram sexo nos últimos doze meses.
Se o sexo é bom em qualquer faixa etária, falta apenas a prevenção adequada.

Fonte: Folha de São Paulo
LONGEVIDADE

18 de junho de 2009

Salvem o planeta deles.- Enviado por Alexander Striemer


longevidade



"Save their planet"
Salvem o planeta deles.
No final de cada filme há uma mensagem objetiva em inglês, que está traduzida abaixo para facilitar o entendimento de quem não dominam o idioma.

1. Vaca pastando
"Eat a healthy balanced diet"
Coma uma dieta equilibrada saudável

2. Hipopótamo tomando banho
3. Polvo apaixonado
"Use biodegradable products"
Use produtos biodegradáveis

4. Urso intelectual
"Use energy saving lightbulbs"
Use lâmpadas econômicas

5. Leão entregando ossos
"Recycle all you can"
Recicle tudo que você puder

6. Peixes elétricos
"Don't waste energy"
Não desperdice energia

7. Urso aquecendo seu igloo
"Insulate your home"
Isole seu ambiente, sua casa

8. Cãozinho tentando dormir
"Turn off what you don't use"
Desligue o que você não usa

9. Macaco: Caixa de supermercado
"Avoid using plastic bags"
Evite usar sacolas plásticas

10. Onça preparando o bote na corsa
"Recycle your rubbish"
Recicle seu lixo

11. Furões
Cut your emissions
Corte suas emissões poluentes


Curso para Cuidadores e familiares - Desvendando a doença de Alzeheimer

LONGEVIDADE

Curso para Cuidadores e familiares


Desvendando A DOENÇA DE ALZHEIMER”

LONGEVIDADE

16 de junho de 2009

Idosos São Nova Geração de Internautas-Tatiana Schnoor

LONGEVIDADE

Engana-se quem pensa que a melhor distração para as pessoas da terceira idade é a hidroginástica, dança de salão e jogo de xadrez na praça local.
O uso dos computadores e o acesso à Internet por esse grupo já começou a roubar o tempo
antes gastos nos programas tradicionais.
Os usuários de Internet com 65 anos ou mais já somam 380 mil.
“Usar a Internet facilitou minha ida a mais lugares do que eu posso ir fisicamente”,
diz a aposentada Maria Neide Ferrazoli Clemente, 68 anos, que usa cadeira de rodas e não consegue se locomover com facilidade.
“Como a cidade não está preparada para cadeirantes, a Internet me permite ver resultado de exames, fazer compras de supermercado e pesquisar endereços com mais agilidade”, relata.
O computador também facilita a comunicação com os parentes que moram longe.
Depois que os idosos descobrem que usar a Internet ajuda a economizar na conta de telefone, não querem saber de outra coisa.

“Falo sempre com as minhas filhas que moram longe pelo MSN. Uso a webcam e posso ver como elas estão, uma delas vive em São Paulo e a outra na Europa.
A tecnologia ajuda a encurtar distâncias e a reduzir as contas de telefone”, comenta a professora aposentada Neuza Fabiano, 64 anos, que vive em Rio Verde, Goiás.

A idade não é um impeditivo na Internet.
Pelo contrário, as pessoas com mais idade também estão presentes em comunidades de relacionamento, como é o caso da corretora de imóveis Edna Michiles, 54 anos, usuária do Orkut. “Adoro! Já encontrei várias amigas das antigas e muitas me acharam também.
Troco muitas mensagens e estou sempre em contato com as pessoas”, conta.
“Leio diariamente os sites de notícias mais importantes”, diz Neuza Fabiano.

A corretora Edna tem mesmo hábito.
“Além de me manter informada, a Internet é fundamental para usar serviços eletrônicos do
governo, que fazem parte do meu trabalho”, conta.
Já para Maria Neide, a Web serve para fazer compras. “Compro livros, remédios e faço transações bancárias. Não tenho medo, sei como me proteger. Passo antivírus uma vez por semana e sempre apago os e-mails de pessoas que não conheço”, ensina.
No entanto, para alcançar essa familiaridade com a tecnologia, os idosos tiveram de ultrapassar a barreira do medo.

“Não é fácil vencer esse temor. A gente acha que vai estragar ou apagar tudo”, admite Maria Neide, que só conseguiu começar a usar o computador com a ajuda dos filhos.
“Eu tenho essa sorte, mas escuto dizer que tem muito filho que não tem paciência”, lamenta.
No caso de Neuza Fabiano, a saída foi fazer um curso. “Um dia tomei coragem e me matriculei.
Me senti meio deslocada porque só tinha garotada. Mas segui adiante e hoje sei fazer tudo sozinha. Quando tenho dúvida recorro ao meu filho ou ate mesmo às netas de cinco e oito anos”, afirma a aposentada, que já ajudou muitas amigas a perderem o medo e virarem
“experts em computação".

Quem quiser ver dicas para uso da internet, aprender a fazer um blog, usar o Twitter, dicas de programas, aprender a fazer um vídeo, aulas de word e excel etc..., e tudo GRÁTIS é só clicar aqui.


Palestra


Palestra Detalhes Clique aqui:Depressão e transtorno bipolar é tema de palestra na USP
LONGEVIDADE

14 de junho de 2009

O toque celular que os mais velhos não conseguem ouvir



Frequências entre 18KHz e 20KHz só podem ser ouvidas pelos jovens. Entenda melhor essa história

Nós somos capazes de detectar ou não algumas frequências sonoras de acordo com a nossa idade. Quanto mais velho você for, menor é a freqüência que consegue ouvir. Existe, inclusive, uma freqüência específica que a maioria das pessoas com mais de 25 anos não consegue captar. É um apito chatinho, incômodo. Algumas lojas usam como “espanta-adolescente”, uma espécie de aborrecenticida.




Um teste foi publicado pela revista Olhar Digital- UOL você pode fazê-lo clicando aqui, confira a sua "capacidade" auditiva.
O teste não substitui a sua consulta ao otorrino.
LONGEVIDADE

Excessos. (George Carlin)

Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho.
Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno;
lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'.
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na despensa.
Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou
simplesmente clicar 'delete'.

Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.

LONGEVIDADE

12 de junho de 2009

Casar-se de novo (Desconheço o autor, por favor quem souber informe)



Meus Amigos separados não cansam de perguntar como consigo ficar casado 30 anos com a mesma mulher. As mulheres sempre mais maldosas que os homens, não perguntam a minha esposa como ela consegue ficar casada com o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada comigo. Os jovens é que fazem as perguntas certas, ou seja, querem conhecer o segredo para manter um casamento por tanto tempo. Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário. Não sou um especialista do ramo, como todos sabem, mas dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue:

Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém agüenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade já estou em meu terceiro casamento - a única diferença é que casei três vezes com a mesma mulher. Minha esposa, se não me engano, está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes que eu. O segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher.

O segredo no fundo é renovar o casamento e não procurar um casamento novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal. De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, seduzir e ser seduzido.

Há quanto tempo vocês não saem para dançar? Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial? Há quanto tempo não fazem uma lua-de-mel, sem os filhos eternamente brigando para ter a sua irrestrita atenção? Sem falar dos inúmeros quilos que se acrescentaram a você depois docasamento. Mulher e marido que se separam perdem 10 kg em um único mês, por que vocês não podem conseguir o mesmo?
Faça de conta que você está de caso novo.

Se fosse um casamento novo, você certamente passaria a freqüentar lugares novos e desconhecidos, mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo, a maquiagem. Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge. Vamos ser honestos: ninguém agüenta a mesma mulher ou o mesmo marido por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas.

Muitas vezes não é a sua esposa que está ficando chata e mofada, é você, são seus próprios móveis com a mesma desbotada decoração. Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação.
Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo bairro, um novo circuito de amigos. Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de lugares e interesses e não se deixar acomodar. Isso obviamente custa caro e muitas uniões se esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para renovar um casamento.

Mas se você se separar sua nova esposa vai querer novos filhos, novos móveis, novas roupas e você ainda terá a pensão dos filhos do casamento anterior. Não existe essa tal 'estabilidade do casamento' nem ela deveria ser almejada.

O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos. A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma 'relação estável', mas saber mudar junto. Todo cônjuge precisa evoluir, estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensado em fazer no inicio do casamento. Você faz isso constantemente no trabalho, por que não fazer na própria família? É o que seus filhos fazem desde que vieram ao mundo.

Portanto descubra a nova mulher ou o novo homem que vive ao seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir um novo interessante par. Tenho certeza que seus filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir unidos apesar das desavenças. Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso de vez em quando é necessário casar-se de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par.

Veja mais: A diferença entre os cérebros dos homens e das mulheres
LONGEVIDADE

11 de junho de 2009

O Amor é novo - Uma conversa franca sobre o que homens e mulheres buscam nas relações afetivas


Solidão, que nada? Ao contrário do título da música do Cazuza, não é preciso negá-la. Os discursos sobre o amor estão mudando e afirmam as vantagens de estar sozinho em vez de mal-acompanhado. É o que afirma a psicóloga Regina Navarro Lins, autora, entre outros livros, de Conversas na Varanda. Ela diz que, na classe média, buscar um (a) companheiro (a) se torna, cada vez mais, uma opção e não uma imposição cultural.

"Apesar de se falar muito em mitos em torno da noção de amor-perfeito, de fusão total entre dois, de almas-gêmeas e caras-metade, as pessoas estão mais realistas em seus relacionamentos", diz Regina. "Está se falando cada vez mais que a paixão tem limites", completa.

Nessas mudanças de valores, questiona-se, principalmente, a contradição entre a doação do casamento duradouro e as expectativas da paixão. Enquanto o primeiro exige que se ceda os próprios sonhos para não ir de encontro às expectativas do outro, o romantismo gera expectativas de retribuição exageradas dos ideais narcísicos de cada um e é impossível de mantê-lo intenso por longo tempo.


Estimulou-se o mito da necessidade de encontrar alguém que complete e responda por todos os desejos.
"As pessoas que saíram dos campos precisaram se organizar em espaços menores e se daptar às multidões da cidade. O mito do amor romântico ajudou casais a se unirem, pelo menos, a princípio, por uma paixão, algo que satisfaça os dois plenamente. E o ideal cristão da doação fez com que eles permanecessem juntos até o fim de seus dias", esclarece Regina. Dessa forma, a organização familiar se tornou nuclear, como se conhece hoje – pai, mãe e filho.
Hoje,"Ninguém mais precisa se sacrificar em excesso e sofrer até o fim da vida com alguém que não retribui o amor. O divórcio é bem aceito", explica Regina. Ela acredita que essa mudança é só o início de uma nova organização social e que há muito o que se aproveitar com ela. "Estamos vivendo uma abertura para os nossos desejos e a possibilidade de viagem para dentro de si mesmo. Em geral, as famílias estão abertas a essas transformações. Só fica junto quem quer e, com isso, as uniões estão muito mais sinceras", opina Regina.

psicóloga Regina Navarro Lins, autora, entre outros livros, de Conversas na Varanda.

ShareThis